Ponto de Equilíbrio Econômico: O Que É, Como Calcular e Pra Que Serve

Consumidores e produtores reagem de maneira diferente às mudanças de preço. Preços mais altos tendem a reduzir a demanda e, ao mesmo tempo, incentivar a oferta. Assim como, quando os preços mais baixos aumentam a demanda, ao mesmo tempo em que desencorajam a oferta.

A teoria econômica sugere que, em um mercado livre, haverá um único preço que traz uma harmonia entre demanda e oferta, chamado ponto de equilíbrio econômico.

Ambas as partes exigem o recurso escasso que o outro tem e, portanto, há um incentivo considerável para se envolver em uma troca.

O que é?

Os executivos de negócios enfrentam um dilema econômico na determinação do preço: os clientes querem preços baixos e os executivos querem preços altos.

Os mercados resolvem esse dilema alcançando um preço de compromisso, que é aquele que torna a quantidade demandada igual à quantidade fornecida.

A esse preço, todos os clientes dispostos e capazes de comprar o bem podem fazê-lo. E todo executivo de negócios que quer vender o bem a esse preço pode vendê-lo.

O ponto de equilíbrio econômico (equilíbrio de mercado, às vezes também apenas equilíbrio), então, é um estado da economia em que a demanda e a oferta de bens e serviços estão em um estado regular.

Em sua forma mais simples, a interação constante de compradores e vendedores permite que um preço surja com o tempo. Muitas vezes, é difícil apreciar esse processo.

Já que os preços de varejo da maioria dos produtos manufaturados são definidos pelo vendedor. Então, o comprador aceita o preço ou não faz a compra.

Embora um consumidor individual em um shopping center possa pechinchar sobre o preço, é improvável que isso funcione, e ele acreditará que não tem influência sobre o preço.

No entanto, se todos os potenciais compradores pechinchar e nenhum deles aceitar o preço definido, o vendedor agirá rápido para reduzir o preço. Dessa forma, coletivamente, os compradores têm influência sobre o preço de mercado. Eventualmente, é encontrado um preço que permite que uma troca ocorra.

Um vendedor racional levaria isso a um passo adiante, e reuniria o máximo de informações de mercado possível, na tentativa de estabelecer um preço que alcançasse vendas no início. Para que os mercados funcionem, um fluxo efetivo de informações entre comprador e vendedor é essencial.

Como calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico?

O cálculo do ponto de equilíbrio econômico é um dos métodos mais importantes e mais usados para um bom controle financeiro de qualquer negócio (seja pequeno, médio ou grande).

Com ele, você pode entender a quantidade de vendas que precisam ser realizadas para que as receitas igualem aos custos e às despesas, resultando em lucro zero.

Claro que tudo isso faz parte de uma teoria. Então, para calcular esse método, você pode levar em consideração os dados de contabilidade ou de administração.

Tudo segue de acordo com sua realidade e disponibilidade de informações. Por isso é importante colher informações junto aos consumidores e concorrentes.

Para calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico é preciso que a empresa determine um lucro mínimo desejado, já que ele vai ser usado no cálculo, representando um retorno do capital que foi investido nele.

Observe o cálculo abaixo:

Lucro = Zero + Remuneração do Capital Próprio

Fórmula: PEE (Ponto de Equilíbrio Econômico) = Gastos Fixos + Lucro Desejado / Margem de contribuição

O cálculo já leva em consideração o quanto você quer lucrar e isso o ajuda a entender o quanto de produtos ou serviços que precisam ser vendidos. Claro, para que você tenha um retorno do investimento.

Quais os principais benefícios para sua empresa?

Uma compensação de mercado, por definição, é a suposição econômica de que a quantidade fornecida se alinhará consistentemente com a quantidade demandada.

Esta definição requer uma variedade de pressupostos que simplificam as complexidades dos mercados reais para coincidir com um quadro mais teórico. A concorrência perfeita é um mercado em que o preço determinado para um bem ou serviço não é afetado por forças externas ou pela concorrência.

O que vai permitir que os incumbentes (empresas) atinjam a influência do mercado. Quando você investe ou deve dinheiro, por exemplo, esse capital acumula juros devido ao fato de que há um custo de oportunidade em não investir esse dinheiro em outro lugar. Este custo de oportunidade cria a suposição de que o dinheiro não ficará sem uso.

Combinando esses dois pressupostos, em um mercado perfeitamente competitivo, a quantidade de um produto ou serviço que é fornecido a um determinado preço será igual à quantidade demandada.

Isso acaba liberando o mercado de todos os bens / serviços em um determinado ponto de equilíbrio. O preço de equilíbrio também é chamado de preço de compensação de mercado, porque a quantidade exata que os produtores levam para o mercado será comprada pelos consumidores.

Então não haverá mais “sobras”. Isso é eficiente porque não há excesso de oferta e desperdício, nem escassez – o mercado é eficiente.

Esta é uma característica central do mecanismo de preços e um dos seus benefícios significativos. Este termo é usado principalmente na teoria econômica, que o descreve como o ponto que forma um equilíbrio entre os benefícios dos clientes e a renda dos fornecedores.

Na vida real, ou seja, na prática, um equilíbrio praticamente não pode ocorrer, uma vez que as condições do mercado real e do seu entorno estão sujeitas a constantes mudanças.

A maior parte da parte cíclica da desaceleração do comércio deve ser revertida à medida que a economia global se recupera, mesmo que seja um processo lento.

Além disso, há oportunidades de progresso no aspecto estrutural em termos de comércio e produtividade, se as condições permitirem outra onda de integração global.

Além disso, a criação de novas empresas pode ser a fonte mais promissora de novo crescimento comercial e de produtividade. A economia global pode continuar se recuperando, mesmo que o crescimento do comércio global permaneça abaixo dos níveis anteriores à crise.

A fraqueza no comércio não é um aviso de uma recessão iminente. Pelo contrário, é um sinal de que o comércio atingiu um novo ponto de equilíbrio na economia global – e que temos a capacidade de avançar.